domingo, 22 de maio de 2011

Teatro Mágico - "Pena"





Pena

O Teatro Mágico

Composição : Fernando Anitelli e Maíra Viana


O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai
Um sorriso por ingresso
Falta assunto, falta acesso
Talento traduzido em cédula
E a cédula tronco é a cédula mãe solteira

O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai
Acordes em oferta, cordel em promoção
A Prosa presa em papel de bala
Música rara em liquidação

E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A Luz acesa
Lá se dorme um Sol em mim menor

Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior (4x)

O palhaço pena quando cai o pano
E o pano cai
A porcentagem e o verso
rifa, tarifa e refrão
Talento provado em papel moeda
Poesia metamorfoseada em cifrão

O palhaço pena quando cai o pano
E o pano cai
Meu museu em obras, obras em leilão
Atalhos, retalhos, sobras
A matemática da arte em papel de pão

E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A luz acesa
Já se abre um sol em mim maior

[Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior] (4x)



Sobre o direito na música  são feitos os seguintes comentários  por Carla Eugenia Caldas Barros:

“liquidação - lembro direito do consumidor - cifrão - dinheiro - bem fungível /infungível - leilão - processo de execução - bens móveis, imóveis - praça , diferença entre leilão e praça. obras - empreitada - obra certa. Oferta - fase pré contratual na relação de consumo - princípio da vinculação da oferta ao contrato e ao consumidor.”


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