terça-feira, 21 de junho de 2011

Ai, que saudades da Amélia!!!





Ai Que Saudades Da Amélia
Composição: Ataulpho Alves - Mário Lago
Nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Nem vê que eu sou um pobre rapaz
Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo que você vê você quer
Ai, meu Deus, que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher
Às vezes passava fome ao meu lado
E achava bonito não ter o que comer
E quando me via contrariado
Dizia: Meu filho, que se há de fazer
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade
Às vezes passava fome ao meu lado
E achava bonito não ter o que comer
E quando me via contrariado
Dizia: Meu filho, que se há de fazer
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade






Na discussão sobre a canção surgem os seguintes comentários:

Carla Eugenia Caldas Barros ressalta os  direitos das mulheres.

Sergio Lucas, comenta:  


“Amélia passou a ser apontada, injustamente, como símbolo de submissão feminina. Mas a frase é: "às vezes passava fome AO MEU LADO". Ora, onde está escrito que somente os ricos podem amar?

Bom, a música é anterior à Constituição de 88. Ataulfo e Mário Lago fizeram um clássico em que o amor é superior às privações. Agora, pergunta que não quer calar: por que eles não continuaram juntos?


“CF, Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.”
E continua:
"Às vezes passava fome ao meu lado e achava bonito não ter o que comer" - agora sim!


“Como nós mulheres éramos tratadas legalmente antes do estatuto da mulher casada? Iguais aos loucos de todo gênero!!!

Sergio Lucas, finaliza:

“Dra. Andréa também acredito que Amélia teria morrido. Caso contrário não haveria razão para o término do relacionamento.

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